Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2014

PASSADAS AS ELEIÇÕES, VALE A PENA EXAMINAR O QUE TEÓRICOS ANTICAPITALISTAS — DE TROTSKY A ZIZEK ESCREVERAM SOBRE LIMITES DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E CAMINHOS PARA SUPERÁ-LA.

Imagem
RESUMO: O pressuposto adotado aqui é o de que a concepção de uma democracia representativa foi um “mal necessário” já que as cidades cresciam no território e população, ficando impossível pensar nas praças públicas gregas onde cada um dizia por si. Por isso o que se coloca em questão não é a representação em si, mas o simulacro dela que vivemos hoje, pois como ressaltou Lênin, a ideia aqui não é “anular as instituições representativas e a elegibilidade, mas sim transformar esses moinhos de palavras que são as assembleias representativas em assembleias capazes de ‘trabalhar’ verdadeiramente” ( O Estado e a revolução , p.57).

RESENHA LITERÁRIA: INFIEL – A HISTÓRIA DE UMA MULHER QUE DESAFIOU O ISLÃ, DE AYAAN HIRSI ALI.

Imagem
COMO SER FIEL À OPRESSÃO E À EXPLORAÇÃO DA MULHER QUANDO SE DESCOBRE QUE O MUNDO É MAIS COMPLEXO DO QUE O MANIQUEÍSMO RELIGIOSO. A autora cria uma nova e sofisticada culpabilização da mulher pela sua própria condição de oprimida: a imigrante que não assimilar a cultura ocidental e não valorizar a política pública que lhe é  destinada vale menos do que a imigrante que adota a cultura ocidental. E, logicamente,  do que as mulheres que já nasceram nessa cultural.  

COMENTÁRIO AO FILME: PRIVATIZAÇÕES - A DISTOPIA DO CAPITAL, DE SILVIO TENDLER.

Imagem
RESUMO: Apesar da omissão de que a globalização neoliberal é também, o filme Privatizações – a Distopia do Capital, de Silvio Tendler, constitui uma aula de história brasileira contemporânea, uma vez que trata da visão de mundo que envolve o Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens.