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Mostrando postagens com o rótulo política

NOTAS SOBRE TÂNATOS, OU: NÃO VENHO PEDIR SEU VOTO

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  “O que sinto é que, quando se precisa convencer alguém de que votar em Fernando Haddad é melhor que votar, direta ou indiretamente, no capitão reformado   —   um criminoso contumaz, de incompet ê ncia indiscut í vel, que se apresenta como solu çã o contra o crime   —   , a própria noção de “convencimento” está em xeque” Artigo de Pedro Amaral.  texto original

MAGOOU, GERALDO ALCKMIN É CANDIDATO DE TEMER

Ta magoado o golpista, veja o vídeo abaixo do presidente golpista Michel Temer enquadrando o candidato "Geraldo", do PSDB.  Se é para enquadrar, então faltou citar todo o apoio do próprio PSDB ao governo e medidas tomadas, alem de citar os ministérios do partido...  O próprio "presidente" na linha de frente... bom, ele entende de traição e de colocar veneno (criando brigas internas ao citar quem apoia o "Geraldo"). Mas q eleições, hein? São as eleições da burguesia. Geraldo Alckmin é candidato de Temer e Temer tem o Geraldo Alckmin como candidato.

A MÍDIA E O COMBATE À CORRUPÇÃO

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A entrevista de Marina Silva ao JN concentrou-se, mais uma vez, no suposto tema da moralidade (combate à corrupção). Não é verdade a preocupação com a moral pública. Há, sim, a pratica da criminalização da política. Assim, o JN aponta para a estratégia política, que vai muito além da questão dos crimes políticos, dos crimes eleitorais e dos crimes de responsabilidade praticados pelos governantes e autoridades públicas. Trata-se de envolver o sistema judicial como parte de um atalho para que grupos poderosos na sociedade possam contornar os “inconvenientes” do processo democrático, especialmente quando não lhes favorece, o que sói ocorrer em situações nas quais o voto popular endossa projetos políticos que contrariam as estratégias de poder voltadas à manutenção das históricas desigualdades e exclusões. A insistência em dizer que Mariana não tem posição, que ela é dúbia, serve apenas para reforçar que ela não adere ao programa econômico da rede globo e, a seu turno, lhe ameaçar

CAMPANHAS ELEITORAIS COMO ENCENAÇÃO

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A entrevista do candidato Bolsonaro ao Jornal Nacional, da rede Globo de televisão, reforçou que as cada vez mais as eleições são decididas no caráter publicitário e na sedução do eleitorado por meio da transformação do candidato como personificação de “memes” e ironias de redes sociais. As campanhas tornaram-se verdadeiros espetáculos de disputa sobre quem responde rápido e cala o outro (lacra e oculozinho).

O Poder Judiciário, a Política e as Relações Sociais

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O texto de José Reinaldo de Lima Lopes, publicado na Folha de São Paulo (revista Ilustríssima, em 05/03/2017), vide link abaixo, sugere que o Poder Judiciário não se vem pondo como obstáculo a uma “atualização” das relações entre Estado e a sociedade, obrigando-o, porém, a obedecer a um ritmo de transição (e não à lógica da ruptura, até porque não é possível uma hipervalorização do Judiciário como vanguarda. Jamais!), o que o leva à preservação da tradicional influência da esfera pública na configuração do país. Bem e mais interessante seria avaliar “a qualidade” dessa “atualização das relações entre Estado e a sociedade”, especialmente em tempos de aproximação com o fascismo da classe média burguesa, seja aqui com Bolsonaro e com valorização dos aparelhos e condutas repressoras; seja acolá via Trump, Brexit, Macri, e Le Pen. E novamente uma completa ausência de crítica a “suposta mudança pelo alto”, sem significar a abertura (participação) da democracia política no sentido de dem

O QUE SÃO PEDALADAS FISCAIS E CRÉDITOS SUPLEMENTARES

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Talvez para a surpresa de muit@s brasileir@s, a questão que forma o núcleo jurídico do pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff não são acusações de participação em atos de corrupção, nem de atrasos de pagamentos à Caixa Econômica Federal, FGTS ou BNDES (chamadas “pedaladas”), mas sim uma árida e insólita discussão a respeito da legalidade da abertura, por decreto presidencial, de determinados créditos orçamentários suplementares. Essa discussão, formulada inicialmente em termos bastante precários e tortuosos na denúncia que deu origem ao processo de impeachment, ganhou contornos mais nítidos no relatório do deputado Jovair Arantes ( http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1448... ), aprovado na Comissão Especial no dia 11/04. É justamente a argumentação nele empregada que abordaremos no presente artigo*.

SOBRE O IMPEDIMENTO DE DILMA, PERGUNTAS BÁSICAS:

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1. Qual a chance real do atual governo mudar sua política econômica, atendendo às demandas dos movimentos populares, uma vez que tudo indica que precisará desses movimentos? Considerar a plataforma eleitoral de 2014 para a reeleição de Dilma e a sua prática desde o resultado das eleições no ano passado. 2. A disputa será exclusivamente partidária - eleitoreira, transformando-se em um fla x flu? 3. A identificação do “inimigo número 1” da pauta reacionária e retrógrada, via personificação em Eduardo Cunha, fará a união das esquerdas ou de setores mais progressistas? Se a resposta for “sim”, pode-se considerar que tal união conjuntural abre reais chances de um aprendizado político? E mais, de reconquista da hegemonia política na sociedade para as esquerdas e setores progressistas? 4. Haverá um ganho de consciência política decorrente do processo do impedimento da Dilma, ou será mantida a superficial e o falso moralismo: não roubarás!* (*) por ser requisito muito ló

A COMPLETA AUSÊNCIA DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA NA PROPOSTA DE REFORMA POLÍTICA INDICA MUITO MAIS DO QUE A ILUSÃO NO SUFRÁGIO E NO MODELO ELEITORAL COMO LEGITIMAÇÃO DA DEMOCRACIA E DO EXERCÍCIO DO PODER; INDICA COMO OS PARTIDOS E POLÍTICOS NO BRASIL SÃO RETRÓGRADOS.

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RESUMO: Constata-se que a proposta de reforma política, em debate na Câmara dos Deputados e no Senado, nada diz sobre os mecanismos de contribuição efetiva da população nas decisões políticas e administrativas e de opinião popular. E isso mostra o quanto é reacionária a classe política brasileira, uma vez que a “moderna democracia liberal” fala que a cidadania não mais se satisfaz com o mero papel de eleitor, requer mecanismos de participação pelo viés do controle e do contínuo acompanhamento, que são chamados de participação popular – onde supostamente se permitiria falar em democracia participativa. Nem isso!   Pontos da Proposta de Reforma Política Acordada pelo Colegiado de Líderes da Câmara dos Deputados

VÍDEO : A IDEOLOGIA DOS AMBIENTALISTAS, POR SLAVOJ ZIZEK

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As teses de Zizek são: a ecologia (junto com todos os problemas que ela trata) é uma nova religião – o novo ópio do povo. Por quê? Porque se trata de uma problema que engloba tudo e todos (a humanidade), que está além do âmbito social (afinal, a natureza não é considerada como um produto social, mas como algo em-si) e que nós, enquanto indivíduos, já carregamos culpa desde de que nascemos, pois somos parasitas do planeta Terra. (1) Com esta visão, Zizek tenta mostrar que toda a política se transforma em administração, pois todos se encontram do mesmo lado, todos têm os mesmos pressupostos, não há outra opção nem outra alternativa possível. Tudo é utopia irrealizável. Desta forma, o discurso ecológico é apresentado como mais uma maneira de desfocar essas lutas estruturais para um problema agregador, um problema global, da humanidade, um problema de uma sociedade que não tem mais problemas político-sociais estruturais.  O cidadão comum faz sua parte e temos a supressão dos

A “desejável” visita de Mafalda à aula de História: breves reflexões.

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Resumo: Mafalda é, sobretudo, uma personagem crítica, que não aceita o mundo que “recebeu”, que o questiona constantemente a partir de seus referenciais, num movimento híbrido, que ora compreende atitudes de uma criança “típica” (que tem medo, que depende dos pais, que é ingênua…) com atitudes de uma criança excepcional (não no sentido de ser uma superdotada), que constrói belas metáforas (“saindo” da dimensão do concreto, que caracteriza a criança em seus anos iniciais), lúcida, crítica, que consegue discutir a Guerra do Vietnã, por exemplo, e muitas vezes colocar os adultos em situações embaraçosas. Mafalda

A Questão Judaica, a Emancipação Humana, a Bancada Evangélica e a Disputa do Poder Político.

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Divulgação: um quê de Marx Nesta semana de debate sobre o livro    “A Questão Judaica”, busco refletir sobre alguma correlação entre o livro e a chamada bancada evangélica no nosso Congresso Nacional. Pois bem, formulo a reflexão da seguinte forma:   o que o tema travado no livro “A questão Judaica” serve de base para “uma leitura reflexiva” sobre a bancada evangélica do Congresso Nacional?

A Democracia Socialista: da Comuna de Paris aos Conselhos Operários. Por Marx, Lênin, Rosa Luxemburgo e Gramsci. A necessidade de retomada do debate sobre o controle dos trabalhadores em toda a esfera social.

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Operários - Tarsila do Amaral Resumo : A democracia socialista se expressa, principalmente, através dos Conselhos – órgão de democracia de base, que substitui o “sujeito abstrato” pelo trabalhador em todos os lugares onde há decisão importante a tomar. Retomada do debate para enfrentar as crises do capital (ecológica, cultural, financeira, política etc.), uma vez que controle operário é distinto de participação.

A Diferença da democracia socialista e liberal: para entender emancipação social e democratização da sociedade.

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Resumo: Ainda sobre o assunto democracia e socialismo, objeto de post anterior, denominado “Qual o valor da democracia, sob o olhar marxista”, detalho outros elementos dessa relação: o significado socialista do voto e da democratização de toda a esfera social. Vídeo no final, de Saramago.

Crítica às Relações Internacionais: o falseamento da Ciência do Direito e a conservação dos interesses capitalistas.

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Nesses dias estive participando de algumas bancas para a disciplina Direito Internacional (público e privado). Deu-me um desespero. Não dos alunos, mas dos seus orientadores e fontes de pesquisa...  Resumo: Quando se fala da sociedade internacional, tudo se passa como se todos os interesses fossem convergentes. N enhuma alusão se faz realmente aos conflitos que a dividem. Aqui existe mais do que uma simplificação, há o falseamento da realidade. A  organização internacional corresponde, em larga medida, aos interesses dos Estados dominantes, isto é, dos Estados capitalistas. O que poderia ser o interesse em comum ou ponto de solidariedade da sociedade internacional? O livre mercado? O humanismo? O meio ambiente? Ou a classe trabalhadora?

Culpabilização das Mulheres Vítimas de Violência. Mesmo após correção do IPEA 58,5% dos brasileiros acham que, “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”.

Temos aqui a vítima - mulher culpabilizada pelo ocorrido, por causa do ambiente frequentado, da roupa que usava, ou do seu comportamento. Isso me fez lembrar o nosso poeta da alma feminina, Chico Buarque : “(...) Elas não têm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas.

4º PARTE - FINAL. Continuação do texto “Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 4).

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4º PARTE - FINAL. Continuação do texto “Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 4). A condução política chavista evita, a todo custo, que o protagonismo ativo de massa se imponha.

Resumo do Capítulo 23 de Para Além do Capital, de István Mészáros.

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Divulguei resumo do livro “Para Além do Capital: rumo a uma teoria de transição”, de István Mészáros, referente ao “ Cap. 24, Política radical e transição para o socialismo ”. Agora divulgo o resumo do Cap. 23, “Divisão do Trabalho e Estado Pós-Capitalista” do mesmo livro e autor. CLIQUE AQUI . Nesse capítulo, Mészáros aborda temas como ideologia, hegemonia, o papel das classes, democracia direta e ditadura do proletariado, trabalho e divisão social do trabalho, até alcançar o Estado pós-revolucionário e a consciência socialista. Posteriormente, divulgo uma resenha (ainda em elaboração), por ora apenas o resumo do capítulo. Sociedade, Poder e Direito na Contramão. Sites: www.sociedadepoderedireito.wordpress.com           www.sociedadepoderedireito.blogspot.com           http://heliosrj.wix.com/sociedadepoderdireto

Nossa Estréia. Nossa Proposta

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         Sociedade, Poder e Direito na Contramão articula-se em torno de pequeno grupo de discussão e estudos para ler e debater textos, papers e capítulos de livro de autores de importantes autores marxistas, como James Petras, Osvaldo Coggiola, Samir Amin, Atílio Borón, Valério Arcary, Alysson Mascaro, Alvaro Bianchi, Ricardo Antunes, Décio Saes, István Mészàros, Slavoj Zizek, entre outros . Também são objeto de discussão artigos das revistas Outubro , Antítese, Crítica Marxista e História e Luta de Classe , além de diversos sítios e fanpages na internet. Sentimos necessidade, e achamos uma boa ideia, ampliar a visão de mundo, estudos e diálogos em grupo sobre importantes autores marxistas dos dias atuais envolvendo questões conjunturais e concretas da sociedade brasileira .          Sociedade, Poder e Direito na Contramão se propõe a ler de modo crítico a realidade complexa que nos circunda e participar da luta pela transformação da sociedade. Para isso, tanto está a