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A CULTURA DA VIOLÊNCIA: NÃO SE PODE IGNORAR DE ONDE PARTE O DISCURSO DE ÓDIO. NÃO SE PODE IGNORAR A OMISSÃO DAS INSTITUIÇÕES

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“Se querem usar a violência, os profissionais da violência somos nós” (general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro). Começou campanha publicitária supostamente em defesa do direito de opinião, de respeito as divergências de ideias e de valorização da pluralidade política. Certo, né? Certíssimo. Pleno acordo! A cultura da paz e pela paz é necessária e bem-vinda. Sempre! Todavia, essa campanha publicitária se faz em qual contexto? Quem são e quais instituições proclamam o discurso de ódio e como fazem isso? Quem acoberta, inclusive pela omissão? Como se dá a relativização das condutas violentas que já deveriam ter sido criticadas e penalizadas? Quem são e quais instituições pedem paz tomando o chá das cinco? Não defendemos aqui o acirramento da violência e qualquer sentimento de vingança. Mas discordamos da visão enviesada sobre a igualdade. Quem têm direitos violados e/ou estão morrendo são os pobres, pretos/as, gays, mulheres, ati

A EXPERIÊNCIA DE PARTICIPAR DE GRUPO DO WHATSAPP DO BOLSONARISMO: HORROR E APRENDIZAGEM

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     O bolsonarismo se articula como um rizoma, uma rede descentralizada, um formigueiro em que indivíduos vão produzindo montagens, memes, notícias falsificadas, paródias. Algumas delas (como a falsa notícia de que Haddad teria distribuído mamadeiras em forma de pênis) viralizam para milhões de pessoas. Nesse terreno, a contra-argumentação é inútil. É preciso falar na mesma linguagem, com ética e verdade. O texto trata-se de um relato de experiências em grupos bolsonaristas de Whatsapp, não sei de que é o texto. Mas reproduzo aqui pela importância. Passei as duas últimas semanas da campanha do 1˚ turno infiltrado em grupos bolsonaristas de Whatsapp, tentando roubar-lhe votos, sempre em conversas privadas, fora do grupo, iniciadas com eleitores que me pareciam mais suscetíveis à dúvida. Não sei quanto sucesso tive, mas acredito ter lhe tirado, sim, algumas poucas dezenas de votos. Relatar essa experiência, a quem interessar possa, é o objetivo das linhas que seguem. 1

A MÍDIA E O COMBATE À CORRUPÇÃO

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A entrevista de Marina Silva ao JN concentrou-se, mais uma vez, no suposto tema da moralidade (combate à corrupção). Não é verdade a preocupação com a moral pública. Há, sim, a pratica da criminalização da política. Assim, o JN aponta para a estratégia política, que vai muito além da questão dos crimes políticos, dos crimes eleitorais e dos crimes de responsabilidade praticados pelos governantes e autoridades públicas. Trata-se de envolver o sistema judicial como parte de um atalho para que grupos poderosos na sociedade possam contornar os “inconvenientes” do processo democrático, especialmente quando não lhes favorece, o que sói ocorrer em situações nas quais o voto popular endossa projetos políticos que contrariam as estratégias de poder voltadas à manutenção das históricas desigualdades e exclusões. A insistência em dizer que Mariana não tem posição, que ela é dúbia, serve apenas para reforçar que ela não adere ao programa econômico da rede globo e, a seu turno, lhe ameaçar

CAMPANHAS ELEITORAIS COMO ENCENAÇÃO

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A entrevista do candidato Bolsonaro ao Jornal Nacional, da rede Globo de televisão, reforçou que as cada vez mais as eleições são decididas no caráter publicitário e na sedução do eleitorado por meio da transformação do candidato como personificação de “memes” e ironias de redes sociais. As campanhas tornaram-se verdadeiros espetáculos de disputa sobre quem responde rápido e cala o outro (lacra e oculozinho).

50 TONS DE MEDIOCRIDADE: COMO NÃO ENTENDER A AUTONOMIA SEXUAL E PERMANECER NO MUNDO DOS PADRÕES SEXUAIS.

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Resumo: “Cinquenta Tons de Cinza” é um sucesso de bilheteria, quem sabe porque buscamos mais do que representação, focalizada, de sexo na tela (rs!), além dos gemidos e penetrações sem rostos e emoções. Mas o livro e o filme não conseguiram entregar o que buscamos. A incapacidade de sair do lugar comum e pensar o nosso Mundo sexual de modo mais transparente e aberto, torna enredo sexista. E tudo é vendido como romance. (Atenção, há spoiler nos comentários abaixo).

A MANIFESTAÇÃO ANTIPOPULAR E PELA TROIKA QUER PAUTAR MANIFESTAÇÕES DAS E DOS TRABALHADORES

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Do Diário Liberdade Foto de Círculo Fora do Eixo (CC de by-sa/2.0) - Ato em defesa do transporte público. RESUMO: Duas manifestações ocorridas na capital do Brasil, no mesmo dia, mostram não só a ação ideológica da mídia favorável aos rentistas, como também a vontade de pautar, ostensiva ou dissimuladamente, as lutas políticas. A questão é como transformar os protestos, que prometem continuar aguerridos no Brasil, em manifestações anti-austeridade e protestos anti-neoliberalismo, aliás, em protestos pró-democracia participativa na definição do orçamento público, entre outras co-participação popular. A mídia empresarial compreendeu o risco que a troika corre diante das mobilizações que ela patrocina, daí passar na frente para definir, ou limitar, os termos da demanda expressas pelas manifestações. Leia Aqui, no site  Diário Liberdade