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SAÍMOS DAS ELEIÇÕES DE 2018 MAIS HUMANOS. NOS CONSTRUÍMOS MAIS LIBERTOS.

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Aos filhos. Perdemos as eleições? Sim. Mas sabe o que agora penso que é importante? O encontro das pessoas que encheram as ruas de alegria e coragem na defesa de valores humanos. Pessoas que acreditam que resolução de problemas se faz em coletivo e compartilhamento, não se faz por meio da brutalidade e da intolerância. Nós nos unimos buscando formar a maioria e avançar em nossa democracia. E essa democracia que nos levou para as ruas não é palavra vã e abstrata, mas a concreta que a maioria formada decide respeitando as minorias e assegurando direitos e distribuição de renda. E isso nos faz vencedores, porque temos a certeza de que fizemos o certo e continuaremos. Considerando que os indivíduos só se subjetivam na história efetiva – porque encontramos nela as condições, formas e modos de se construir como sujeitos, também é importante termos, agora na derrota, a possibilidade de fazermos uma reflexão e de melhor compreendermos as relações de poder e forças com suas formas

O PESO NA BALANÇA DA JUSTIÇA: ATIVISMO SIM!

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        Nenhuma decisão judicial ou discurso jurídico dos órgãos do Poder Judiciária e demais instituições quando o discurso de ódio se expande e as violências e mortes ocorrem. Por que não há relação de causalidade entre os acontecimentos e a violência? Por que são apenas pobres; trabalhadores/as; pretos/as, índios/as; LGBTs?    Agora, quando no plano formal (por enquanto) se diz que a força pode fechar o Poder Judiciário, há uma disputa sobre quem discursa de modo mais barroco, com juridiques ímpar, sobre democracia, Estado democrático, Direitos fundamentais. Decisão judicial ou medida concreta, nenhuma!    Eis o porquê da “nossa posição de juristas não é apenas a de “conhecer e interpretar os sistemas de normas”, e sim, de contribuir para que elas sejam transformadas, na direção dos movimentos jurídicos reivindicatórios de classes espoliadas e grupos oprimidos, cujos diretos ficam sacrificados setorial ou globalmente. O saber técnico-científico do jurista, libertado d

NOTAS SOBRE TÂNATOS, OU: NÃO VENHO PEDIR SEU VOTO

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  “O que sinto é que, quando se precisa convencer alguém de que votar em Fernando Haddad é melhor que votar, direta ou indiretamente, no capitão reformado   —   um criminoso contumaz, de incompet ê ncia indiscut í vel, que se apresenta como solu çã o contra o crime   —   , a própria noção de “convencimento” está em xeque” Artigo de Pedro Amaral.  texto original

EDUCAÇÃO E ELEIÇÕES: VAMOS PENSAR PARA ALÉM DO DIA DO PROFESSOR?

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     Educação para a Cidadania. Os problemas das políticas neoliberais na educação,essencialmente, são duas: Primeiro, a escola deve atender as necessidades e os interesses do capital. Segundo, a escola deve funcionar como uma empresa capitalista.   No mês em que se comemora o dia do professor e temos eleições, vamos pensar bem e certo nessas eleições. Ante os múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável ao Brasil na sua construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social – papel essencial da educação no desenvolvimento contínuo, tanto das pessoas como da sociedade.   A educação não é um “remédio milagroso”, não como um “abre-te sésamo” de um mundo que atingiu a realização de todos os seus ideais mas, entre outros caminhos e para além deles, é uma via que conduz a um desenvolvimento humano mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza. 

A CULTURA DA VIOLÊNCIA: NÃO SE PODE IGNORAR DE ONDE PARTE O DISCURSO DE ÓDIO. NÃO SE PODE IGNORAR A OMISSÃO DAS INSTITUIÇÕES

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“Se querem usar a violência, os profissionais da violência somos nós” (general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro). Começou campanha publicitária supostamente em defesa do direito de opinião, de respeito as divergências de ideias e de valorização da pluralidade política. Certo, né? Certíssimo. Pleno acordo! A cultura da paz e pela paz é necessária e bem-vinda. Sempre! Todavia, essa campanha publicitária se faz em qual contexto? Quem são e quais instituições proclamam o discurso de ódio e como fazem isso? Quem acoberta, inclusive pela omissão? Como se dá a relativização das condutas violentas que já deveriam ter sido criticadas e penalizadas? Quem são e quais instituições pedem paz tomando o chá das cinco? Não defendemos aqui o acirramento da violência e qualquer sentimento de vingança. Mas discordamos da visão enviesada sobre a igualdade. Quem têm direitos violados e/ou estão morrendo são os pobres, pretos/as, gays, mulheres, ati

QUANDO O BOLSONARO ACUSA A SUA POSSÍVEL DERROTA

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     O que significa a fala do Candidato #EleNão de que se perder no 2 turno é fraude promovida pelo PT? (Vide notícias, em 17 de setembro de 2018, do tipo   Bolsonaro diz que eleições pode ter fraude   )       1.       Significa que busca desesperadamente retomar o clima raivoso e irracional de anti-PT para ter alguma viabilidade eleitoral.                    2.        Significa que sabe que o golpe de 2016, para além da pífia moralidade de combate à corrupção, foi estratégia de tomada de poder para implantação de retrocessos de direitos e avanços na concentração de renda.          3.        Significa que não quer uma agenda de propostas e sim de argumentos vazios eleitorais, tal como, o slogan “anti – PT”.        4.        Significa que ele acusou o golpe, reconhecendo que perde e quer ir vacinando os bolsominions.     Bom, de qualquer forma, o antipetismo virou uma paixão política muito forte. O fascismo saiu do armário e veio para ficar, vamos ter q li

ELEIÇÕES 2018 E GOLPE DE 2016: A PROPOSTA DE RETOMADA DA CONCILIAÇÃO DE CLASSE AO HADDAD. O QUE APRENDEMOS COM A HISTÓRIA?

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O Texto abaixo, do historiador, jornalista e militante Valter Pomar noticia a possível retomada da política de conciliação de classe do lulo-petismo, diante da falta de clareza sobre o desfecho das eleições presidenciais de 2018. Lembramos, por um lado que, em parte essa política de conciliação facilitou o golpe judicial parlamentar de 2016, fragilizou a resistência e promoveu o descasamento do governo com sua respectiva base popular. Naquela oportunidade, se optou pela conciliação de classe no ilusório pressuposto de que seria o atalho mais curto para as reformas que se pretendia. Se assumiu integralmente o presidencialismo de coalizão. Líderes dos movimentos sociais foram chamados a ocupar cargos no governo, enfraquecendo, em parte, a força popular. Pelo outro lado, sim, foi possível implantar programas (Bolsa Família, PROUNI, Mais Médicos, Brasil Sorridente, entre diversos outros) que minoraram as mazelas da desigualdade social, sem contudo, atacar a estrutura da desigualdade
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Se compreendermos nossa sociedade como regida por relações sociais de produção capitalistas, articuladas em uma estrutura social com os mecanismos de opressão e exploração, estamos dizendo que as formas capitalistas operam na economia, na cultura, na política e no espaço da cidade. Isso é o que nos diz o artigo da militante das Brigadas Populares, Letícia Garducci, sobre a remoção dos moradores em situação de rua na Cidade de São Paulo, dos camelôs, dos obstáculos para a reforma urbana, e outros temas conexos.