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Mostrando postagens com o rótulo Brasil

NOTAS SOBRE TÂNATOS, OU: NÃO VENHO PEDIR SEU VOTO

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  “O que sinto é que, quando se precisa convencer alguém de que votar em Fernando Haddad é melhor que votar, direta ou indiretamente, no capitão reformado   —   um criminoso contumaz, de incompet ê ncia indiscut í vel, que se apresenta como solu çã o contra o crime   —   , a própria noção de “convencimento” está em xeque” Artigo de Pedro Amaral.  texto original

A FARSA MONTADA: O USO POLÍTICO DA FACADA DEFERIDA CONTRA O CANDIDATO. A BUSCA EM FAVORECER A VISÃO DE MUNDO DA EXTREMA DIREITA.

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                 “a faca atingiu o intestino do fascista, e ter as próprias fezes a misturarem-se  internamente com seu corpo é uma caricatura da vida do infeliz presidenciável. D ar significado às coisas é um ato político”. Texto de Fernando Horta aborda a violência praticada contra Bolsonaro. O título diz “A Farsa do Atentado a Bolsonaro”, não para negar o fato (houve uma facada), mas para denunciar e submeter à crítica os diversos discursos que surgiram (e ainda surgem) a partir desse fato. A denúncia é a instrumentalização do fato pelo candidato, mídia e setores da elite econômica para favorecer a ideologia neoliberal, visando influenciar diretamente os resultados das Eleições de 2018. Portanto, o texto é interessante e aqui reproduzo porque expressa que os discursos adquirem poder, eficácia e função por meio do contexto social em que se situam. Assim é que deve examinar a facada ao candidato Bolsonaro. E mais, o texto conclui, com máxima ironia, que “a faca atingiu o

CAMPANHAS ELEITORAIS COMO ENCENAÇÃO

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A entrevista do candidato Bolsonaro ao Jornal Nacional, da rede Globo de televisão, reforçou que as cada vez mais as eleições são decididas no caráter publicitário e na sedução do eleitorado por meio da transformação do candidato como personificação de “memes” e ironias de redes sociais. As campanhas tornaram-se verdadeiros espetáculos de disputa sobre quem responde rápido e cala o outro (lacra e oculozinho).

O Poder Judiciário, a Política e as Relações Sociais

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O texto de José Reinaldo de Lima Lopes, publicado na Folha de São Paulo (revista Ilustríssima, em 05/03/2017), vide link abaixo, sugere que o Poder Judiciário não se vem pondo como obstáculo a uma “atualização” das relações entre Estado e a sociedade, obrigando-o, porém, a obedecer a um ritmo de transição (e não à lógica da ruptura, até porque não é possível uma hipervalorização do Judiciário como vanguarda. Jamais!), o que o leva à preservação da tradicional influência da esfera pública na configuração do país. Bem e mais interessante seria avaliar “a qualidade” dessa “atualização das relações entre Estado e a sociedade”, especialmente em tempos de aproximação com o fascismo da classe média burguesa, seja aqui com Bolsonaro e com valorização dos aparelhos e condutas repressoras; seja acolá via Trump, Brexit, Macri, e Le Pen. E novamente uma completa ausência de crítica a “suposta mudança pelo alto”, sem significar a abertura (participação) da democracia política no sentido de dem

A MANIFESTAÇÃO ANTIPOPULAR E PELA TROIKA QUER PAUTAR MANIFESTAÇÕES DAS E DOS TRABALHADORES

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Do Diário Liberdade Foto de Círculo Fora do Eixo (CC de by-sa/2.0) - Ato em defesa do transporte público. RESUMO: Duas manifestações ocorridas na capital do Brasil, no mesmo dia, mostram não só a ação ideológica da mídia favorável aos rentistas, como também a vontade de pautar, ostensiva ou dissimuladamente, as lutas políticas. A questão é como transformar os protestos, que prometem continuar aguerridos no Brasil, em manifestações anti-austeridade e protestos anti-neoliberalismo, aliás, em protestos pró-democracia participativa na definição do orçamento público, entre outras co-participação popular. A mídia empresarial compreendeu o risco que a troika corre diante das mobilizações que ela patrocina, daí passar na frente para definir, ou limitar, os termos da demanda expressas pelas manifestações. Leia Aqui, no site  Diário Liberdade

MARXISMO E RACISMO

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RESUMO: Este texto sustenta que Karl Marx destacou três coisas sobre o racismo: primeiro , que o capitalismo promove a concorrência econômica entre os trabalhadores, de modo que o racismo é uma de suas modalidades; segundo , que a classe dominante utiliza a ideologia racista para dividir os trabalhadores uns contra os outros; e, finalmente , que, quando um grupo de trabalhadores sofre opressão, ela afeta negativamente toda a classe trabalhadora.

A GENTE NÃO QUER SÓ "IGUALDADE DE OPORTUNIDADES"; A GENTE NÃO QUER SÓ “JUSTIÇA SOCIAL”, A GENTE QUER “SER SUJEITO”, ALÉM DE DIVERSÃO E ARTE, PARA QUALQUER PARTE (PARA LEMBRAR OS VELHOS TITÃS).

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Ao velho bolchevique Rômulo Rodrigues, que foi uma imensa satisfação conhecê-lo nessas eleições 2014, pois com seus mais de 70 anos me mostrou como ser jovem e como renovar o pensamento. RESUMO : O vídeo que abre esse artigo mostra como o trabalho coletivo e autogerido possibilita que todos sejam atores e autores da vida social. Com isso se quer dizer que a igualdade de oportunidade não pode ser a solução para todos os males da desigualdade social brasileira – ainda que ela tenha que ser uma política amplamente implantada. O debate envolve a escolha de políticas sociais para além do campo da arrecadação fiscal, da destinação orçamentária e do controle social sobre a política. O debate da igualdade de oportunidade fechado em si mesmo impede a construção de uma sociedade que defina democraticamente o que será produzido e distribuído da riqueza social, como, onde, porque e por quem, isto é, tolhe a construção de sujeitos sociais para além de cidadãos.

Espionagem e capitalismo: relatórios, revistas e artigo de James Petras – “O significado mais profundo da espionagem em massa nos EUA”.

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Abaixo, o artigo do professor e socialista americano James Petras sobre a espionagem na era da internet. Para complementar, disponibilizo o relatório da CPI sobre a espionagem americana na internet , que teve origem nas denúncias de Edward Snowden . As conclusões e recomendações dessa comissão foram acatadas pelo governo executivo federal como medidas a serem implementadas, como por exemplo, o então projeto do marco civil da internet , hoje transformada em lei. Além disso, com o grupo de trabalho formado por alguns representantes e especialistas alemães, a comissão formulou a base da resolução aprovada pela ONU , que foi proposta por Brasil e Alemanha. As análises em linguagem jornalística (por isso de mais fácil acesso e resumidas) podem ser encontradas na edição da revista “Em Discussão”, da Comissão de Relações Exteriores, que também disponibilizo. Observem que existem análises sobre a importância da informação e que isso representa uma guerra não declarada, envolven