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Mostrando postagens com o rótulo crítica

A FARSA MONTADA: O USO POLÍTICO DA FACADA DEFERIDA CONTRA O CANDIDATO. A BUSCA EM FAVORECER A VISÃO DE MUNDO DA EXTREMA DIREITA.

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                 “a faca atingiu o intestino do fascista, e ter as próprias fezes a misturarem-se  internamente com seu corpo é uma caricatura da vida do infeliz presidenciável. D ar significado às coisas é um ato político”. Texto de Fernando Horta aborda a violência praticada contra Bolsonaro. O título diz “A Farsa do Atentado a Bolsonaro”, não para negar o fato (houve uma facada), mas para denunciar e submeter à crítica os diversos discursos que surgiram (e ainda surgem) a partir desse fato. A denúncia é a instrumentalização do fato pelo candidato, mídia e setores da elite econômica para favorecer a ideologia neoliberal, visando influenciar diretamente os resultados das Eleições de 2018. Portanto, o texto é interessante e aqui reproduzo porque expressa que os discursos adquirem poder, eficácia e função por meio do contexto social em que se situam. Assim é que deve examinar a facada ao candidato Bolsonaro. E mais, o texto conclui, com máxima ironia, que “a faca atingiu o

Carnaval 2018: a contestação ao golpe de 2016

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Muito palavreado de ódio e vazio contra a Escola Paraíso de Tuiuti por aqueles em que a carapuça serviu (conseguindo esconder ou não o dessabor de se verem desnudos como fantoches e inocentes úteis). Mas a pergunta que esses não respondem (depois de acreditarem que lutavam pela moral pública) é por que as ruas se calaram diante de tanta arbitrariedade e injustiça conduzida a toque de caixa por Temer à frente do governo federal. O Carnaval foi, em tempos idos, uma festa religiosa. Como revela sua etimologia, era (e ainda é, em outro sentido) o "festival da carne". No tríduo que antecede a Quaresma, os cristãos fartavam-se de carne. Às vésperas da Quaresma, diante da perspectiva de passar quarenta dias em abstinência de carne, os cristãos nutriam-se de assados e frituras entre o domingo e a "terça-feira gorda". Após a quarta-feira de cinzas, passavam-se quarenta dias em abstinência. Hoje o carnaval é festa capturada pela indústria cultural do entretenimen

50 TONS DE MEDIOCRIDADE: COMO NÃO ENTENDER A AUTONOMIA SEXUAL E PERMANECER NO MUNDO DOS PADRÕES SEXUAIS.

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Resumo: “Cinquenta Tons de Cinza” é um sucesso de bilheteria, quem sabe porque buscamos mais do que representação, focalizada, de sexo na tela (rs!), além dos gemidos e penetrações sem rostos e emoções. Mas o livro e o filme não conseguiram entregar o que buscamos. A incapacidade de sair do lugar comum e pensar o nosso Mundo sexual de modo mais transparente e aberto, torna enredo sexista. E tudo é vendido como romance. (Atenção, há spoiler nos comentários abaixo).

NÃO SÃO CRÍTICAS ANTICAPITALISTAS SELECIONAR PALAVRAS E/OU FRASES FORA DO CONTEXTO, OU USAR JARGÕES E RÓTULOS PARA DESQUALIFICAR TEXTOS/POSTS: RESQUICIOS VULGARIZADOS DOS COVEIROS DAS LUTAS SOCIAIS OU DESONESTIDADE INTELECTUAL? AMBAS.

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RESUMO: Este texto esmiúça como agem perfis que, sob o amplo espectro das esquerdas, são desonestos intelectualmente ao adotarem frases prontas, estigmas, usam o mesmo argumento em toda e qualquer falsa análise de textos de esquerda postados nas redes sociais. São robôs e/ou crentes dogmáticos que trabalham para os coveiros das lutas sociais (sejam conscientes ou não disso). A luta anticapitalista precisa de qualificação, pois submeter à crítica a realidade posta é um dos primeiros desafios do combate às amarras da opressão e da exploração. Raros os que, com sabedoria e estudo percuciente, conseguem fazê-lo. A tão falada rede social como espaço dos “trolls” não pode ser reforçada pelos que lutam pela emancipação, inclusive porque não agregam militantes e nem pensamentos. Ou poderia ser: EU NÃO SOU TROLL DAS REDES SOCIAIS. Frase dita por Marx, a propósito dos marxistas franceses que se serviam da concepção materialista da história como pretexto para não estudar a história.

O PORCO E O INTELECTUAL

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No presente trabalho Adamir Gerson vai dizer que há  basicamente dois tipos que lutam contra o socialismo, O Porco e o Intelectual. Vai  esclarecer a questão do intelectual, antes, porém, falando alguma coisa sobre o Porco. Texto da fanpage Karl Marx - Brasil  clique aqui

COMO APOIAR A PALESTINA SEM DEIXAR DE SUBMETER À CRÍTICA O HAMAS (OU QUALQUER OUTRO MOVIMENTO RELIGIOSO)?

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Resumo : Defender a Palestina não é defender incondicionalmente o Hamas. Identificar que o apoio ao Hamas é crítico, não significa defender Israel e o imperialismo. Reconhecer e apoiar o Hamas é adotar a tática de que as revoltas dos oprimidos podem desestabilizar e enfraquecer o imperialismo. Mas o Hamas é um movimento religioso (islâmico). Daí, caetaneando: “tudo é perigoso. Tudo é divino maravilhoso. Atenção para o refrão É preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte (...)”.

A IDEOLOGIA E OS INTERESSES ECONÔMICOS DE ALGUNS AMBIENTALISTAS E ORGANIZAÇÕES ECOLÓGICAS.

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RESUMO : A partir da exposição, em linhas gerais e diretas, do pensamento do filósofo Slovoj Zizek sobre o movimento ambientalista, utilizo-o para submeter à crítica a ideia de que uma grande contribuição está sendo feita se cada um cuidar do seu lixo, pois tal parece ser a ideia preponderante em certo segmento social brasileiro. Com isso, alcança-se que aquela forma de pensar oculta a dimensão política envolvida na crise ambiental. Além disso e de modo secundário, isso expõe argumentos contrários a certos segmentos ambientalistas de organizações internacionais e seus representantes políticos, tal como a novel candidata Marina Silva. Jornal O Estado de São Paulo, em 28/09/2011

Transcrição do Capítulo 3 do Livro "A Arte de Amar", de Erich Fromm.

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Resumo:   O texto abaixo transcrito analisa o amor nos tempos atuais, comparando-o à necessidade de consumo e busca pela atração física ou mental– fator que muda de acordo com a moda da época. De acordo com o psicanalista, o que existe é uma relação de troca, na qual duas se pessoas se apaixonam ao sentirem que encontraram o que estava de melhor disponível no mercado. Logo, o amor segue o mesmo padrão dos mercados de utilidade e de trabalho.        

A “desejável” visita de Mafalda à aula de História: breves reflexões.

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Resumo: Mafalda é, sobretudo, uma personagem crítica, que não aceita o mundo que “recebeu”, que o questiona constantemente a partir de seus referenciais, num movimento híbrido, que ora compreende atitudes de uma criança “típica” (que tem medo, que depende dos pais, que é ingênua…) com atitudes de uma criança excepcional (não no sentido de ser uma superdotada), que constrói belas metáforas (“saindo” da dimensão do concreto, que caracteriza a criança em seus anos iniciais), lúcida, crítica, que consegue discutir a Guerra do Vietnã, por exemplo, e muitas vezes colocar os adultos em situações embaraçosas. Mafalda

Resenha do Livro de José Saramago – Todos os Nomes.

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Para um final de semana e feriado mais relaxado. Páscoa de 2014 Resumo: A alegoria criada por José Saramago   no romance Todos Os Nomes é o que mais vemos por aí: são incontáveis Josés - pessoas sem nome que foram engolidas pela burocracia e pelo mecanicismo e que se tornaram meras peças orgânicas dentro da lei de sobrevivência institucionalizada que é o capitalismo.

A Questão Judaica, a Emancipação Humana, a Bancada Evangélica e a Disputa do Poder Político.

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Divulgação: um quê de Marx Nesta semana de debate sobre o livro    “A Questão Judaica”, busco refletir sobre alguma correlação entre o livro e a chamada bancada evangélica no nosso Congresso Nacional. Pois bem, formulo a reflexão da seguinte forma:   o que o tema travado no livro “A questão Judaica” serve de base para “uma leitura reflexiva” sobre a bancada evangélica do Congresso Nacional?

Crítica às Relações Internacionais: o falseamento da Ciência do Direito e a conservação dos interesses capitalistas.

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Nesses dias estive participando de algumas bancas para a disciplina Direito Internacional (público e privado). Deu-me um desespero. Não dos alunos, mas dos seus orientadores e fontes de pesquisa...  Resumo: Quando se fala da sociedade internacional, tudo se passa como se todos os interesses fossem convergentes. N enhuma alusão se faz realmente aos conflitos que a dividem. Aqui existe mais do que uma simplificação, há o falseamento da realidade. A  organização internacional corresponde, em larga medida, aos interesses dos Estados dominantes, isto é, dos Estados capitalistas. O que poderia ser o interesse em comum ou ponto de solidariedade da sociedade internacional? O livre mercado? O humanismo? O meio ambiente? Ou a classe trabalhadora?

Em uma sociedade que tem por regra a desigualdade, o acesso aos bens materiais e culturais reflete muito mais a falta de oportunidades do que a incapacidade.

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Quando intelectuais, imprensa e classe média em geral discutem o acesso aos bens materiais e culturais falam, quase sempre, da necessidade imperiosa de se implantar uma meritocracia no país. Afirmam que falta um sistema que privilegie o mérito e as pessoas que efetivamente trabalham. Ou seja, o vulgarizado ditado popular “se deve ensinar a pescar e não dá o peixe” vem na ponta da língua. Todavia, eles esquecem:

Música e Vídeo - Os Assaltimbancos e O Encontro de Lampião com Eike Batista

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Banda El Efecto A banda EL EFECTO faz seu trabalho, predominantemente, por meio das redes sociais. Tem uma música eclética, de excelente qualidade e que a própria banda define: " El Efecto é plural, um remelexo no lixão da história mundial, são riffs, é flauta, é frevo, violino, sertão, cotidiano, cajón, cavaquinho, um batidão, tango argentino, subversão, cúmbia, catarse, religião, interrogação, transgressão, trompete, trapézio, blues, televisão, miséria, mazelas, pedras, sonhos, ciclos, o caçador e a caça, diversão de graça,fim de tarde na praça, domingo no circo, debate, abate, minoria, poesia, utopia, movimento anti-paralisia, as pessoas e suas (des)humanidades. Tudo junto e harmonizado, sem perder a coerência jamais ".

4º PARTE - FINAL. Continuação do texto “Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 4).

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4º PARTE - FINAL. Continuação do texto “Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 4). A condução política chavista evita, a todo custo, que o protagonismo ativo de massa se imponha.

Parte 03 Continuação do texto “Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 3)

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As chamadas reformas sociais do chavismo guardam entre si uma dupla característica: não alteram as relações essenciais de poder e propriedade e são marcadas por um forte perfil assistencialista.

“Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 02)

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Política Econômica e Social: favorecem a burguesia e fazem algum assistencialismo Continuação do texto 2 . A natureza das nacionalizações e da política econômica chavista O então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reestatizou importantes setores econômicos que tinham sido privatizados na devastadora década neoliberal dos anos 90 e, também através desse processo, associado à sua retórica anti-imperialista, tem conquistado simpatia da esquerda e construído aquela imagem de redentor revolucionário.

Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda. (Post 01)

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Resumo:  É muito forte a imagem do chavismo como um transformador social, seja no meio da esquerda acadêmica como no seio dos movimentos populares. Nesta série de posts são discutidos elementos que, na ótica aqui enfocada, devem ser levados em conta quando se pretenda uma compreensão daquele processo político venezuelano mais fundada nos elementos de classe.  Manifestação popular em Caracas/Venezuela Explicações: Aviso aos navegantes. Se qualquer crítica ao chavismo configura apoio ao imperialismo e posição neoliberal. Então, por-favor, pare a leitura por aqui mesmo. Você já tem o conceito pré-constituído intransponível. E antes de qualquer denúncia de “enviado da revista Veja” (argh!) ou acusação de “inocente útil, que faz a força da direita pensando ser de esquerda”, teremos que dialogar, em outro momento, sobre o papel histórico-social dessa esquerda (exclusivamente) pragmática. Lembre-se que na proposta do site (que representa certa “lin

Nossa Estréia. Nossa Proposta

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         Sociedade, Poder e Direito na Contramão articula-se em torno de pequeno grupo de discussão e estudos para ler e debater textos, papers e capítulos de livro de autores de importantes autores marxistas, como James Petras, Osvaldo Coggiola, Samir Amin, Atílio Borón, Valério Arcary, Alysson Mascaro, Alvaro Bianchi, Ricardo Antunes, Décio Saes, István Mészàros, Slavoj Zizek, entre outros . Também são objeto de discussão artigos das revistas Outubro , Antítese, Crítica Marxista e História e Luta de Classe , além de diversos sítios e fanpages na internet. Sentimos necessidade, e achamos uma boa ideia, ampliar a visão de mundo, estudos e diálogos em grupo sobre importantes autores marxistas dos dias atuais envolvendo questões conjunturais e concretas da sociedade brasileira .          Sociedade, Poder e Direito na Contramão se propõe a ler de modo crítico a realidade complexa que nos circunda e participar da luta pela transformação da sociedade. Para isso, tanto está a