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O Poder Judiciário, a Política e as Relações Sociais

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O texto de José Reinaldo de Lima Lopes, publicado na Folha de São Paulo (revista Ilustríssima, em 05/03/2017), vide link abaixo, sugere que o Poder Judiciário não se vem pondo como obstáculo a uma “atualização” das relações entre Estado e a sociedade, obrigando-o, porém, a obedecer a um ritmo de transição (e não à lógica da ruptura, até porque não é possível uma hipervalorização do Judiciário como vanguarda. Jamais!), o que o leva à preservação da tradicional influência da esfera pública na configuração do país. Bem e mais interessante seria avaliar “a qualidade” dessa “atualização das relações entre Estado e a sociedade”, especialmente em tempos de aproximação com o fascismo da classe média burguesa, seja aqui com Bolsonaro e com valorização dos aparelhos e condutas repressoras; seja acolá via Trump, Brexit, Macri, e Le Pen. E novamente uma completa ausência de crítica a “suposta mudança pelo alto”, sem significar a abertura (participação) da democracia política no sentido de dem

A MANIFESTAÇÃO ANTIPOPULAR E PELA TROIKA QUER PAUTAR MANIFESTAÇÕES DAS E DOS TRABALHADORES

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Do Diário Liberdade Foto de Círculo Fora do Eixo (CC de by-sa/2.0) - Ato em defesa do transporte público. RESUMO: Duas manifestações ocorridas na capital do Brasil, no mesmo dia, mostram não só a ação ideológica da mídia favorável aos rentistas, como também a vontade de pautar, ostensiva ou dissimuladamente, as lutas políticas. A questão é como transformar os protestos, que prometem continuar aguerridos no Brasil, em manifestações anti-austeridade e protestos anti-neoliberalismo, aliás, em protestos pró-democracia participativa na definição do orçamento público, entre outras co-participação popular. A mídia empresarial compreendeu o risco que a troika corre diante das mobilizações que ela patrocina, daí passar na frente para definir, ou limitar, os termos da demanda expressas pelas manifestações. Leia Aqui, no site  Diário Liberdade

Em uma sociedade que tem por regra a desigualdade, o acesso aos bens materiais e culturais reflete muito mais a falta de oportunidades do que a incapacidade.

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Quando intelectuais, imprensa e classe média em geral discutem o acesso aos bens materiais e culturais falam, quase sempre, da necessidade imperiosa de se implantar uma meritocracia no país. Afirmam que falta um sistema que privilegie o mérito e as pessoas que efetivamente trabalham. Ou seja, o vulgarizado ditado popular “se deve ensinar a pescar e não dá o peixe” vem na ponta da língua. Todavia, eles esquecem:

Culpabilização das Mulheres Vítimas de Violência. Mesmo após correção do IPEA 58,5% dos brasileiros acham que, “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”.

Temos aqui a vítima - mulher culpabilizada pelo ocorrido, por causa do ambiente frequentado, da roupa que usava, ou do seu comportamento. Isso me fez lembrar o nosso poeta da alma feminina, Chico Buarque : “(...) Elas não têm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas.

Parte 03 Continuação do texto “Chavismo como redentor social: entre o mito e a realidade. Uma crítica pela esquerda”. (Post 3)

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As chamadas reformas sociais do chavismo guardam entre si uma dupla característica: não alteram as relações essenciais de poder e propriedade e são marcadas por um forte perfil assistencialista.