CAMPANHAS ELEITORAIS COMO ENCENAÇÃO
A entrevista do candidato Bolsonaro ao
Jornal Nacional, da rede Globo de televisão, reforçou que as cada vez mais as
eleições são decididas no caráter publicitário e na sedução do eleitorado por
meio da transformação do candidato como personificação de “memes” e ironias de
redes sociais. As campanhas tornaram-se verdadeiros espetáculos de disputa
sobre quem responde rápido e cala o outro (lacra e oculozinho).
As campanhas tornaram-se verdadeiros
espetáculos. Ideias não são mais importantes. Bastam as facetas do
sensacionalismo. As ideologias são deixadas de lado e as pessoas votam em quem
consideram que passa uma imagem melhor. A consistência política não é mais
importante, mas sim o personagem criado pelos publicitários políticos.
Nas campanhas eleitorais, os eleitores
são, cada vez mais, movidos pelo seu inconsciente e por informações
apresentadas por meio de emoções. O marketing político ignora a existência de
ideologias e projetos de governo. Tudo passa apenas pela aparência e
sentimentos que o candidato apresenta. O importante não é mais ter qualidade no
trabalho político ou projetos que tenham intuito de melhorar a situação social,
mas apenas o modo como se comporta frente aos meios de comunicação, em
especial, a televisão.
A capacidade de comunicação, então,
passa a sobrepor-se à capacidade de gestor estadista. Não é mais importante a
capacidade que o candidato possui de governar dentro de seu cargo, o importante
é saber se expressar frente às câmeras, saber cativar o povo. Os motivos
afetivos acabam sendo mais levados em conta do que os racionais.
Resumindo geral, as campanhas
tornaram-se verdadeiros espetáculos de disputa sobre quem responde rápido e
cala o outro (lacra e oculozinho). Ideias não são mais importantes. Bastam as
facetas do sensacionalismo. O importante é a imagem, os sentimentos e o
imaginário gerado. A consistência política não é mais importante, mas sim o
personagem criado. O candidato não ampliou, e sim reforçou a bolha que já
domina. Assim, mantém a média de 20-25% das pesquisas? (O que o deixa no 2º
turno)
#BolsonaroNoJornalNacional
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