A CULTURA DA VIOLÊNCIA: NÃO SE PODE IGNORAR DE ONDE PARTE O DISCURSO DE ÓDIO. NÃO SE PODE IGNORAR A OMISSÃO DAS INSTITUIÇÕES
“Se
querem usar a violência, os profissionais da violência somos nós” (general
Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro).
Começou
campanha publicitária supostamente em defesa do direito de opinião, de respeito
as divergências de ideias e de valorização da pluralidade política. Certo, né?
Certíssimo. Pleno acordo! A cultura da paz e pela paz é necessária e bem-vinda.
Sempre!
Todavia,
essa campanha publicitária se faz em qual contexto? Quem são e quais
instituições proclamam o discurso de ódio e como fazem isso? Quem acoberta,
inclusive pela omissão? Como se dá a relativização das condutas violentas que
já deveriam ter sido criticadas e penalizadas? Quem são e quais instituições
pedem paz tomando o chá das cinco?
Não
defendemos aqui o acirramento da violência e qualquer sentimento de vingança.
Mas discordamos da visão enviesada sobre a igualdade. Quem têm direitos
violados e/ou estão morrendo são os pobres, pretos/as, gays, mulheres,
ativistas, trabalhadores. A cultura da paz e pela paz perpassa a justiça,
sobretudo, a justiça social.
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